Matías Rojas admite raiva e dor por eliminação do Timão na Sul-Americana

Matías Rojas admite raiva e dor por eliminação do Timão na Sul-Americana
AGIF

Mesmo quem chegou há pouco tempo diz sentir a dor da eliminação do Corinthians na Copa Sul-Americana. Depois da derrota por 2 a 0 para o Fortaleza, na última terça-feira, o camisa 10 Matías Rojas fez um relato sincero sobre a frustração e a responsabilidade coletiva do resultado.

– Estou com muita raiva, muita dor pelo jogo que aconteceu agora. Mas tenho a filosofia de não desistir. É um clube grande, com responsabilidade grande, e temos que estar à altura. A responsabilidade é de todos. Trabalharemos nos erros e nas imprecisões. Falo pessoalmente por mim. Não estou tranquilo, mas convencido de que não vou abaixar os braços nunca – discursou o camisa 10 corintiano.

Matías Rojas esteve em baixo ritmo na semifinal. Mais reagiu do que participou do jogo, por isso foi um dos mais criticados do Corinthians. Ele vinha de lesão muscular na coxa, mas disse “estar bem e preparado”.

O Corinthians sobreviveu aos ataques do Fortaleza durante um tempo inteiro no Castelão, mas no segundo teve erros defensivos que custaram a semifinal. Questionado sobre o tema, Rojas assumiu sua fatia de culpa.

– Eu também errei uma jogada de gol. A responsabilidade é em conjunto, como disse o Mano. Necessitamos de precisão, é verdade. Acredite em mim: somos os que mais queremos fazer gols, vivemos para isso, nossa família está atrás da gente sofrendo. É trabalhar. Precisamos melhorar, é verdade. Precisamos ser mais precisos e serenos na última jogada. E também temos que aguentar a crítica, somos profissionais, as críticas boas sempre vêm – completou o paraguaio.

Veja outras respostas de Rojas:

Ainda não engrenou no Brasil

– Outro dia falei com Mano sobre adaptação. Futebolisticamente estou adaptado, (mesmo com) o golpe que tive, todos estamos a postos. Eu trabalho e vivo para futebol. Hoje vivo para o Corinthians e estou fazendo tudo ao meu alcance para jogar tranquilo, entrar no campo e ter na cabeça jogar futebol. O único caminho que conheço é trabalhar.

Condições físicas

– A verdade é que, como todos sabem, eu tive uma lesão no início, na minha chegada ao clube. Tive um outro golpe que me tirou dos últimos dois jogos. Mas me sinto bem e preparado.

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